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Consenso sobre aditivos em cervejas

Consenso sobre aditivos em cervejas

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Terceiro maior produtor de cerveja do mundo, o Brasil está prestes a inaugurar uma outra fase com a adoção de novas regras de fabricação. Em reunião na semana passada, o Ministério da Agricultura e os representantes de grandes e pequenas cervejarias entraram em acordo sobre alguns pontos dessa discussão que vem ocorrendo há meses.

A Instrução Normativa que regula a atividade agora permite o uso de leite, mel e outros aditivos à cevada e à água. O lúpulo também poderá ser substituído por ervas aromáticas e os rótulos também poderão ser envelhecidos em carvalho. Essas eram as principais reivindicações dos cervejeiros.

No entanto, o teor de cevada permanece o mesmo, apesar do apelo dos fabricantes de diminuir de 55% para 50% a quantidade desse ingrediente, o que deixaria a produção mais barata. Esse ponto ainda será discutido em audiência pública em que texto será discutido, após uma outra negociação que trata das cervejas sem álcool. Atualmente, são consideradas não alcoólicas as bebidas com até 0,5% de álcool. A pressão dos órgãos de defesa do consumidor é para que esse teor seja zero.

Após a audiência pública, a questão será submetida à aprovação do Mercosul, tendo em vista que a cerveja deve seguir padrões de qualidade e identidade alinhados com os outros países do bloco.

As medidas beneficiam principalmente as mais de 200 microcervejarias presentes no país, que contam com produtos diferenciados e que terão mais ingredientes para incrementar seus rótulos. Esse mercado de cervejas especiais está em ascensão em vários estados, com pelo menos 15% de crescimento a cada ano. No entanto, responde por apenas 5% do faturamento total do setor, estimado em R$ 39,6 bilhões em 2012.

Confira aqui o CBN Sabores Brasília sobre o assunto.

Com informações da Agência Brasil.

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